Dentre os segmentos automotivos tradicionais, poucos têm público tão cativo quanto o das minivans. Mas cada parcela nesse mercado importa e, para tanto, a Nissan acaba de lançar a sexta geração da Serena no mercado japonês, onde a briga ainda é boa.

Além de trazer o sistema híbrido que estreia no ano que vem no Brasil, a nova Serena tem uso interessante do novo design da Nissan aplicado a uma minivan.

A dianteira tem grade ampla, mas disfarçada pelos apliques em preto brilhante, além de faróis em led que se unem ao conjunto a fim de dar-lhe formato de letra V — bem semelhante ao SUV elétrico Ariya. A traseira, por outro lado, é “quadradona” à moda clássica, enquanto a coluna C mais parte do porta-malas pintados em preto remetem ao novo Nissan Leaf.

Em breve no Brasil

As versões de entrada da Nissan Serena vêm equipadas com motor 2.0 aspirado, que produz 150 cv e 20,4 kgfm e sempre está acoplado ao câmbio CVT. Os modelos mais caros, entretanto, trazem motor 1.4 que faz parte do sistema híbrido e-POWER.

Nesse conjunto, o motor a combustão não é conectado às rodas e apenas alimenta o motor elétrico, que traciona o carro com 163 cv e 32,1 kgfm (de torque instantâneo, vale lembrar). Como o 1.4 é configurado para uma função específica, ele pode operar sempre em sua faixa de eficiência, favorecendo bastante o consumo.

Espaço interno da Serena é favorecido na nova geração Divulgação/Nissan

O sistema e-POWER deve estrear no Brasil já em 2023, possivelmente equipando um SUV que sucederá o atual Kicks, aponta o site Autos Segredos. No SUV médio europeu Qashqai, com motor 1.5, o e-POWER rendeu mais 22,6 km/l em ciclo combinado. Além disso, uma vez que a tração é sempre feita pelo motor elétrico, o condutor tem à disposição veículo bem mais ágil e obediente.

Esse não é, porém, o único conforto do motorista da Serena. Tanto ele quanto os até sete passageiros têm a disposição assentos desenhados para mitigar possível enjoo a bordo. Eles também são à prova d’água e têm conforto favorecido pelo espaço das pernas, 12 cm maior comparado à geração anterior do carro.

O painel tem dupla de telas elegante, cumprindo o papel de quadro de instrumentos e central multimídia. Uma outra superfície sensível ao toque serve para comandos de ar-condicionado enquanto a seleção de marcha à frente ou à ré é feita por botões.

O motorista ainda desfruta do pacote ProPILOT 2.0, que traz automação veicular de nível 2+, com destaque para o sistema de estacionamento automático que memoriza as vagas mais frequentes. Na conversão direta, o preço da Nissan Serena no Japão varia entre R$ 106.934 e R$ 185.326. Fonte: Quatro Rodas